terça-feira, 14 de abril de 2009

Um ato de bondade, mesmo que pequeno, é sempre válido



Hoje acordei querendo ser bom. Fazer ou dizer coisas ruins, mesmo que involuntariamente, não fazem parte dos meus projetos para essa terça-feira. Mas como farei para ser visto e me sentir como uma boa pessoa?
Talvez ser mais tolerante com o irmão que insiste em acordar atrasado, que consequentemente me atrasa, seja um bom começo. Só por hoje não o acordarei aos berros, como faço de costume.
E se eu não brigar com aquele funcionário que teima em ouvir músicas no fone de ouvido ao invés de desempenhar suas funções? Não, ai já é demais. A intenção é ser bom, não tolo. Mas eu poderia ao menos ser mais doce ao dizer o quanto ele me estressa quando fica sem fazer nada. Pode ser que um “meu amorzinho, tire o fonezinho do ouvidinho e vá já fazer seu trabalhinho” soe bem, e faça de mim alguém tolerante.
E quando o irritante oriental vier me cobrar o aluguel do prédio tentarei não imaginar as mais variadas formas de torturar uma pessoa (confesso que já imaginei muitas).
Ta decidido! Hoje atenderei o telefone e direi bom dia, desejando realmente que o fulano tenha um bom dia. Todos os meus agradecimentos, de hoje, estarão acompanhados de um ligeiro sorriso sincero.
Esforçarei-me também pra olhar dentro dos olhos das pessoas e tentar compreender de que forma posso colaborar para tornar suas vidas menos difíceis.
Ajudarei a velhinha a atravessar a rua. Responderei atentamente aos infinitos questionamentos de crianças e oferecerei meu colo para quem dele precisar.
Ainda hoje darei uma gorjeta para o garçom que me serviu tão bem e fez de tudo para que eu me sentisse o mais confortável.
Não sentirei raiva do colega que, propositalmente, não me passou cola na prova de ontem e serei mais paciente com aquele professor que pensa que meus dias são livres para fazer trabalhos.
Ainda hoje levarei meu cachorro pra passear na rua, e ficarei feliz ao observar a sensação de liberdade que ele sentirá.
Hoje acordei querendo ser bom. Fazer ou dizer coisas ruins, mesmo que involuntariamente, não fazem parte dos meus projetos para essa terça-feira...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Um bom encontro é de dois
Por dois meses você esteve verdadeiramente do meu lado. Não se importou se o que ocorria te faria bem ou mal.
Há exatamente dois meses, quando eu ainda estava em conflito, você segurou bem firme em minhas mãos e disse que me ajudaria. Prometeu estar junto pro que desse e viesse. E assim você fez!
Mesmos sonhos, mesmos objetivos, mesmo signo e até a mesma letra “E”, que inicia nossos nomes (pra quem não sabe o “H” que coloco por conta, não está presentes no meu registro de nascimento).
Não foi necessário mobilizar uma grande busca pra te encontrar.
E por mais curioso que pareça, 100 quilômetros foram insuficientes para deixar nossos corpos e almas distanciados.
Sua presença só me fez e faz bem. É como se eu te conhecesse de outras vidas. Como se eu caminhasse do seu lado há tempos.
Você é especial. É o tipo de pessoa que prezo e que pra sempre cultivarei.
Obrigado pelas mensagens de todas as manhãs. Obrigado pela atenção, a mim dispensada, diariamente. Obrigado por viajar mais de 200 km por semana só pra me ver. Obrigado por todos os abraços apertados que me protegeram como nunca. Obrigado por dividir seus sonhos comigo e fazer parte dos meus. Obrigado pelo sorriso. Obrigado por sentir minha falta. E é claro, obrigado pelas flores de hoje!
Você me faz tão bem... ...e eu só quero te fazer também! “Colla” em mim...